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É deplorável que, em pleno século XXI, ainda aconteçam guerras que, de uma forma geral, retratam a tamanha estupidez humana porque seus motivos são sempre fragilmente fúteis e que demonstram a ganância de seus provocadores. Na verdade, só um louco pode desejar a guerra, que destrói a própria lógica da existência humana.

No atual conflito entre a Rússia e a Ucrânia, que já chega ao seu décimo dia, com centenas de mortes, destruições inaceitáveis e pelo menos um milhão de retirantes, não existe mérito para vencedores ou vencidos, colocando todos num denominador comum de perdedores. Nesse cenário, pouco adianta atestar quem está ganhando ou perdendo, pois as informações do “front de guerra” são sempre censuradas e desencontradas.

O jornalista e escritor israelense Yuval Noah Harari, autor do livro “Sapiens – Breve história da Humanidade”, em recente artigo no jornal londrino The Guardian, num exercício de futurologia, diz que a guerra na Ucrânia vai definir o futuro de todo o mundo. Afirma textualmente: “A cada dia que passa fica mais claro que a aposta de Putin está falhando. O povo ucraniano está resistindo de todo o coração, conquistando a admiração do mundo inteiro e vencendo a guerra”.

Uma guerra anunciada
No entendimento firmado em 1994, na capital da Hungria – Budapest, a Ucrânia se comprometeu a aderir ao Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares – devolvendo para Moscou as ogivas nucleares que detinha, em troca de segurança e reconhecimento como país independente. O acordo foi assinado, tendo como coadjuvantes o Reino Unido e os EUA. Em 2014, a Rússia descumpriu o mesmo acordo, invadiu a Criméia e anexou (tomou) seu território.

É claro que não faltam razões ou desculpas para essas anexações: interesse da Ucrânia em participar da OTAN –Organização do Tratado do Atlântico Norte” – aliança militar criada em 1949 para conter o avanço da então União Soviética. Seus membros se defendem mutuamente em caso de ataque a um deles. A OTAN é considerada inimigo potencial aos interesses da Rússia. A diplomacia, nesses conflitos, tem se mostrado inoperante ou mesmo, como afirma um líder alemão antigo: “a diplomacia sem as armas é como a música sem os instrumentos”.

E não se enganem, a história se repete e a mensagem de Jeremias no cap. 17:5 está mais viva do que nunca: “Maldito é o homem que confia nos homens, que faz da humanidade mortal a sua força”.

Mais de 40 empresas de diferentes setores econômicos do mundo inteiro cortaram negócios com a Rússia, além de organizações internacionais que suspenderam transações comerciais com as companhias russas.
Vladimir Putin, segundo interlocutores, não dá mostras de atenuar sua guerra contra a Ucrânia, que solicitou junto à ONU – Organização das Nações Unidas o imediato cessar fogo para continuar nas negociações pela paz, muito ao contrário, parece que está se preparando para o pior.

A continuar nessa sede belicosa, jamais saberemos quem são os vencedores ou vencidos. Esqueceram que o amor deve fazer parte das diferentes ações da humanidade: “A inteligência sem amor, te faz perverso; A justiça sem amor, te faz implacável; A diplomacia sem amor, te faz hipócrita; A autoridade sem amor, te faz tirano; A lei sem amor, te escraviza; A fé sem amor, te deixa fanático; e por fim A vida sem amor, não tem sentido”.

A Rede Batista de Educação- CBESP- lamenta o conflito militar entre a Rússia e a Ucrânia. Expressa solidariedade às vítimas e seus familiares pelo drama humanitário vivido em consequência da guerra.
 
Oramos pelos líderes das nações, conforme a bíblia nos ensina. Pedimos que todos os esforços no amparo às vítimas e aos refugiados sejam realizados com dignidade e com a maior brevidade possível.
 
A Rede Batista de Educação - CBESP- acompanhará os desdobramentos do conflito na esperança que em breve haja o cessar-fogo.
 
Em súplicas.
 
Prof. Gézio Duarte Medrado
Diretor-geral da Rede Batista de Educação - CBESP

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